28 fevereiro 2010

Não guarde rancor e viva em paz!


Na luta diária pela sobrevivência, às vezes somos feridos sem maldade. 

Mais que os ferimentos, ficamos magoados, 
sentindo latejar a dor da incompreensão. 
E isso nos provoca o rancor. Ele põe uma venda no coração e deixa cega a razão. 
Nos tornamos pessoas amargas, ásperas, insensíveis.
Mas, o sangue, que são as mágoas, 

estanca-se com o perdão e a ferida cicatriza-se com a reconciliação.
Sintonize-se com a sua consciência. Dome a intrepidez dos seus atos. 

Traz equilíbrio e paz entender-se bem com todos, e sobretudo consigo mesmo. 
Conscientize-se que onde há amor a rancorosidade não prospera.
À primeira treva de rancor acenda a luz do perdão.
Sua clareza vai curar a dor mais profunda, pois o perdão limpa o rancor da alma, 

assim como a água clara limpa o pó do nosso corpo!


Faça um Bem, Ore agora por Alguém...

21 fevereiro 2010

A vida sem preocupações

Um homem muito rico que resolveu viajar, pegou o seu iate e saiu pelo mundo.
Certo dia chegou numa ilha maravilhosa, cheia de riachos de água cristalina, cachoeiras.
O homem começou a andar pela ilha e encontrou um caboclo deitado na rede
olhando para aquele mar azul.
- Bonito por aqui, disse o homem rico.
- É, disse o caboclo sem tirar o olho do mar.
- Tem muito peixe nesse mar?
- É só jogar a rede e pegar quantos quiser.
- Por que você não pesca bastante?
- Pra que?
- Ora, você pega um montão de peixe e vende.
- Pra que?
- Com o dinheiro você compra uma canoa maior, vai mais no fundo e pega mais peixe.
- Pra que?
- Com o dinheiro você compra mais um barco, pega mais peixes e ganha mais dinheiro.
- Pra que?
- Você vai juntando, cada vez mais dinheiro, compra cada vez mais barcos,
até chegar um dia em que você vai ter uma indústria de pesca.
- Pra que?
- Ora, homem, você então será poderoso, rico, terá tudo o que quiser.
Poderá comprar um iate como o meu, poderá comprar uma ilha
como esta e então ficar o resto da vida descansando, sem preocupações.

O caboclo olhou, pensou e respondeu:
- E o que é que eu tô fazendo agora?

16 fevereiro 2010

Hábito de Explodir

Conta-se a história de um monge que tinha o hábito de explodir 
em acessos de fúria e culpar seus companheiros quando as coisas davam errado. 
Decidiu afastar-se da causa de seus problemas e foi para um mosteiro do deserto, 
onde praticamente não tinha contato com outros seres humanos.
Certa manhã, após instalar-se em sua nova morada, 

esbarrou acidentalmente no cântaro de água e lhe derramou o conteúdo. Ficou enfurecido, 
mas não havia ninguém por perto a quem culpar. Encheu novamente o cântaro. 
Pouco tempo depois, o mesmo fato se repetiu. Num ímpeto de ira, 
arremessou o cântaro ao chão, fazendo-o em pedacinhos.
Depois de acalmar-se, começou a refletir e chegou à conclusão de que seu mau humor 

era problema dele mesmo, e não dos outros.


Lembre-se sempre, não culpe os outros e nem jogue sobre outros
os seus problemas.
Faça um BEM, ore agora mesmo por Alguém...

14 fevereiro 2010

O traje da alma

Sem maiores preocupações com o vestir, 
o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, 
quando uma senhora elegante chega e, de forma ríspida, pergunta:
- "Vocês sabem onde está o médico do hospital"?
Com tranqüilidade, o médico respondeu: 
- "Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil"? 
Ríspida, redarguiu: - "Será que o senhor é surdo? 

Não ouviu que estou procurando pelo médico?"
Mantendo-se calmo, contestou: 
- "Boa tarde senhora! O médico sou eu. Em que posso ajudá-la?"
- "Como?! O senhor?! Com essa roupa?!?..."
- "Ah, senhora, desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta..." 
- "Oh, desculpe, doutor, boa tarde! É que...vestido assim, 

o senhor nem parece um médico..."
- "Veja bem como são as coisas" - disse o médico. 

"As vestes parecem não dizer muita coisa, pois quando a vi chegar, 
tão bem vestida, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente 
para todos e depois daria um "boa tarde!"".




Precisamos ficar atentos para aqueles que te aparência, do que não são.
e lembremos de não julgarmos segundo a aparência. 

06 fevereiro 2010

Vizinhas

Havia duas vizinhas que viviam em pé de guerra.
Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa.
Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade 

e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde. 
Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria:
- Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos 

e sem nenhum motivo aparente. 
Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas.
Dona Clotilde, na hora estranhou a atitude da velha rival, 

e disse que iria pensar no caso. Pelo caminho foi matutando:
- Essa dona Maria não me engana, está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato.
Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação. Chegando em casa, 

preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca.
"Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse ' maravilhoso' presente. 

Vamos ver se ela vai gostar dessa". Mandou a empregada levar o presente a casa da rival, 
com um bilhete: "Aceito sua proposta de paz e para selarmos nosso compromisso, 
envio-te esse lindo presente".
Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou. Que ela está propondo com isso? 

Não estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra lá. 
Alguns dias depois dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes 
coberta com um belo papel.
- É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou!
Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores 

que podiam existir num jardim, e um cartão com a seguinte mensagem:
"Estas flores é o que te ofereço em prova da minha amizade. 

Foram cultivadas com o esterco que você me enviou 
e que proporcionou excelente adubo para meu jardim. 


AFINAL, CADA UM DÁ O QUE TEM EM ABUNDÂNCIA EM SUA VIDA".