31 julho 2010

O Balde Rachado

Na Índia, um carregador de água, sempre levava dois baldes, 
ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. 

Um dos baldes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito. 
No fim da caminhada entre o poço e a casa do chefe, 
o balde rachado chegava pela metade, o outro sempre chegava cheio de água. 
Foi assim por dois anos, diariamente, 
o carregador entregando um balde e meio de água na casa de seu chefe. 

O balde perfeito orgulhoso de suas realizações. 
Porém, o balde rachado estava envergonhado de sua imperfeição, 
sentindo-se miserável por não ter capacidade de realizar apenas 
a metade do que havia sido designado a fazer. 

Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, 
um dia, à beira do poço, o balde falou para o homem: 

- Estou envergonhado, quero pedir-lhe desculpas.
- Por quê e de que você está envergonhado? Perguntou o homem. 
- Nesses dois anos, eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, 
porque essa rachadura no meu lado fez com que a água vazasse por todo o caminho 
até a casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, 
você tem que fazer todo esse trabalho, 
e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o balde rachado. 

O homem ficou triste pela situação do velho balde, e com compaixão falou: 

- Quando retornarmos para a casa do meu senhor, 
quero que percebas as flores ao longo do caminho. 
De fato, à medida que eles subiam a montanha, 
o velho balde rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, 
e isto lhe deu ânimo. Mas ao fim da estrada, 
o balde ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, 
e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. 

Disse o homem ao balde: - Você notou que pelo caminho só havia flores no lado que você vai? 
Notou ainda que a cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava? 

Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. 
Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.


Cada pessoa tem sua própria capacidade de contribuir para um mundo Melhor.

24 julho 2010

O Ladrão de Machado

Um homem perde seu machado. 
Ele desconfia do filho do vizinho e começa a observá-lo. 
Seu andar era o de um ladrão de machado; 
seu modo de falar correspondia perfeitamente ao de um ladrão de machado. 
Todos os seus movimentos e todo o seu ser exprimiam claramente o ladrão de machado. 
Ora, ocorre que o homem que havia perdido o machado, 
ao cavar por acaso a terra no vale, topou com esse instrumento de trabalho. 

No dia seguinte, ele observa novamente o filho do vizinho. 
Todos os seus movimentos e todo o seu ser deixaram de ser os de um ladrão de machado...




O Julgamento está muitas vezes nos nossos olhos.

17 julho 2010

6 palavras Importantes

6- as 6 palavras importantes:
"Admito que o erro foi meu."

5- as 5 palavras importantes:
"Você fez um bom trabalho."

4- as 4 palavras importantes:
"Qual é sua opinião?"

3- as 3 palavras importantes:
"Faça o favor."

2- as 2 palavras importantes:
"Muito Obrigado."

1- a 1 palavra importante:
"Nós".

10 julho 2010

O Preço de um Milagre

Tess era uma garotinha precoce de 8 anos, 
quando ouviu seu Papai e sua Mamãe conversando sobre seu irmãozinho, Andrew. 
Tudo que ela sabia era que ele estava doente 
e que eles estavam completamente sem dinheiro. 
Eles se mudariam para um apartamento num subúrbio no próximo mês, 
porque o Papai não tinha recursos para pagaras contas do médico e o aluguel do apartamento.

Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvá-lo agora, 
e parecia que não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes o dinheiro. 
Ela ouviu seu pai dizer à sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado, 
"Somente um milagre poderá salvá-lo agora."

Tess foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo no armário. 
Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente. Três vezes. 
O total tinha que estar exato. Não havia margem de erro. 
Colocando as moedas de volta no vidro com cuidado e fechando a tampa, 
ela saiu devagarzinho pela porta do fundo e andou 5 quarteirões até a Farmácia Rexall, 
com seu símbolo de Chefe de Pele Vermelha sobre a porta. 
Ela esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e desse atenção, 
mas ele estava muito ocupado no momento. 
Tess esfregou os pés no chão para fazer barulho. Nada! 
Ela limpou a garganta com o som mais terrível que ela pôde fazer. 
Nem assim! Finalmente ela pegou um níquel do vidro e bateu no vidro da porta. Finalmente!

"E o que você quer?" perguntou o farmacêutico com voz aborrecida..

"Estou conversando com meu irmão que chegou de Chicago 
e que não vejo há séculos", disse ele sem esperar resposta pela sua pergunta.

"Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão", Tess respondeu no mesmo tom aborrecido. 
"Ele está realmente doente... e eu quero comprar um milagre."

"Como?", balbuciou o farmacêutico atônito. 
"Ele chama Andrew e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça 
e Papai diz que só um milagre poderá salvá-lo. "Então, quanto custa um milagre?"

"Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la", 
respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave. "Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. 
Se não for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa.
" O irmão do farmacêutico era um homem bem vestido. 
Ele deu um passo à frente e perguntou à garota. "Que tipo de milagre seu irmão precisa?"

"Não sei", respondeu Tess, levantando os olhos para ele. 
"Só sei que ele está muito mal e Mamãe diz que ele precisa ser operado. 
Mas Papai não pode pagar, então quero usar meu dinheiro."

"Quanto você tem", perguntou o homem de Chicago.

"Um dólar e 11 centavos", Tess respondeu quase num sussurro. "E é tudo que tenho, 
mas posso conseguir mais se for preciso." "Puxa, que coincidência", sorriu o homem. 
"Um dólar e 11 centavos - exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos.
" Ele pegou o dinheiro com uma mão e dando a outra mão à menina, 
disse " Leve-me até aonde você mora. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. 
Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa."

Esse senhor bem vestido era o Dr. Carlton Armstrong, um cirurgião, 
especializado em neurocirurgia. A operação foi feita com sucesso e sem custo algum, 
e meses depois Andrew estava em casa novamente, recuperado. 
Mamãe e Papai comentavam alegremente sobre a seqüência de acontecimentos ocorridos. 
"A cirurgia", murmurou Mamãe, 
"foi um milagre real. Gostaria de saber quanto deve ter custado?" Tess sorriu. 
Ela sabia exatamente quanto custa um milagre... 
um dólar e onze centavos... mais a fé de uma garotinha.

Um milagre não é a suspensão de uma lei natural, mas sim o resultado de uma lei maior ...

03 julho 2010

O Lenhador e a Raposa

Um lenhador acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha,
só parando tarde da noite.
Ele tinha um filho de poucos meses e uma raposa,
tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebê.
Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada.
Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho,
um animal selvagem, e portanto não era um animal confiável,
e quando sentisse fome comeria a criança.uma grande bobagem,
pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam: “Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho.!
Um dia o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses comentários,
chegou em casa e viu a raposa sorrindo como sempre,
com sua boca totalmente ensangüentada.
O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou um machado na cabeça da raposa.
Desesperado, entrou correndo no quarto. Encontrou seu filho no berço,
dormindo tranqüilamente, e ao lado do berço uma cobra morta.
O Lenhador triste com gesto precipitado enterrou a raposa junto com o machado.

Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, 
siga sempre o seu coração e não se deixe influenciar,
e principalmente,nunca tome decisões precipitadas.